top of page

ANTÔNIO PEDRO

 

Data de Nascimento: 09/11/2009

Diagnóstico: Encefalopatia Crônica Não Progressiva - PC.

 

"Meu nome é Antônio Pedro, tenho quase dois anos e, quando eu nasci, sofri uma severa asfixia. Eu nem sei o que significa essa palavra direito, mas sei que por causa dela, minha mãe e meu pai passaram os dias mais angustiantes da vida deles, enquanto eu fiquei internado por quase um mês na UTI do hospital.

No início, ninguém sabia muito bem o que estava acontecendo e nem o que ia acontecer comigo. Mas o dia da minha alta foi um baita alívio pra minha família. Pelo menos por um tempo. É que conforme eu fui crescendo, as sequelas do que aconteceu comigo foram surgindo. Lembro bem. Começou com os meus 3 meses, quando minha mãe notou que eu não mexia as minhas mãozinhas como os bebês da minha idade. E foi nessa época que eu, minha mãe e meu pai entramos juntos para o mundo da reabilitação.

Começamos devagar. Com indicações médicas, mas ainda sem ter muita noção do que a fisioterapia poderia fazer por mim e nem do que exatamente eu precisaria recuperar. Mas aí, quanto mais o tempo passava, mas minha mãe foi percebendo que o nosso buraco era mais embaixo. Das mãozinhas, eu passei a ter dificuldades com os braços, o pescoço, a boca, o tronco. Minha maior deficiência está nele, na base que estrutura o nosso corpo. Meu tronco não ficou durinho como o da maioria das crianças. E por isso, não consigo virar, sentar, brincar, levantar, andar... Não consigo fazer nada sozinho. Mas, oh, eu estou sempre tentando. Nunca desisto de ir um pouquinho mais longe. Mas agradeço por ter sempre alguém me ajudando por perto. Só que nunca deixo de sonhar com o dia em que eu vou fazer as coisas por mim mesmo. Nem minha mãe. Essa não cansa nunca.

E foi assim que a gente descobriu o CME. Vocês não conhecem a minha mãe, mas quando ela cisma com alguma coisa, não para nunca de fuçar. Da minha fisioterapia de bebê, ela caçou uma outra técnica que usava balanço e movimento que deu bastante resultado; depois, foi atrás de mais recursos, em um lugar maior e que usava mais apetrechos e equipamentos; e junto com isso, esteve e está sempre de olho no que há de disponível no mundo para me ajudar. Sim. No mundo. Porque minha mãe e meu pai estariam dispostos a me levar até o Japão se lá tivesse algo para auxiliar na minha recuperação. Mas, por enquanto, a gente tem se dado bem aqui por perto. O máximo que fomos até agora foi a São Paulo. Para as sessões de CME com a tia Renata.

E, eu preciso falar, foi um divisor de águas em nossas vidas. Um sopro de esperança num momento em que estávamos bem estagnados. Porque essa é talvez a parte mais difícil da reabilitação. Aprender a ter paciência e a enxergar o tempo de outra maneira. Eu nem fico assim tão ansioso porque a coisa ainda não é muito consciente pra mim, mas sinto que meus pais às vezes ficam bem caidinhos, com dúvidas em relação ao meu futuro. Por isso que o CME foi tão importante pra gente. Foi a primeira vez que vimos resultados mais rápidos, que vimos a coisa acontecer ali, na hora. E sabem com quem? Com meu tronco! Meu tronco nunca reagiu da maneira como se comporta no CME em nenhum outro método de fisioterapia. Os exercícios, a base do método e, sim, a mão da tia Renata fizeram verdadeiros milagres com meu tronco molenga. Minha mãe notou, meu pai notou, minhas terapeutas regulares notaram, minha neuropediatra ficou encantada...

Vestimos tanto a camisa que meu pai fez questão de aprender os principais exercícios indicados pra mim para que a gente pudesse continuar treinando em casa, aqui no Rio de Janeiro, fora dos períodos de intensivo. E assim fazemos até hoje. Até elegemos um preferido e demos um nome a ele: pombinho. Posso estar injuriado com o que for, mas quando meu pai me pega pra fazer um pombinho, minha alegria se manifesta automaticamente através de um sorriso enorme. Com esse sorriso, eu estou dizendo ao meu pai, a minha mãe e, principalmente, a tia Renata: obrigado! Obrigado por me mostrar que eu tenho um tronco. Com você, tia Renata, eu aprendi que eu posso muito mais que andar. Eu sou um pombinho. Eu posso voar!"

Adriana, mãe do Antonio Pedro.

MARIA EDUARDA AURELIANO

 

Data de Nascimento: 12/12/2006

Diagnóstico: Sequela de Citomegalovírus

 

"Adorei o método , a Duda foi muito bem . E melhorou muito tanto que faremos novamente. Vale muito a pena. As terapeutas, São ótimas. TUDO MUITO LINDO, E UM ASTRAL ÓTIMO".

Juliana, mãe da Maria Eduarda 

Miguel Simões

 

Data de Nascimento: 11/02/2012

Diagnóstico: Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor

 

"Estava eu um dia com o Mig no Laramara, conversando sobre o desenvolvimento motor das nossas crianças, porque até então o Mig não conseguia nem se sentar sozinho, se a gente colocasse ele sentado ele não caia, mas se deitasse não conseguia voltar a se sentar. A mãe do Marcos também falava de suas angústias quanto a demora motora dos nossos pequenos, então a Tia Paula perguntou pra mim e pra ela se nós conhecíamos o método de fisioterapia Medek e nós nunca tínhamos ouvido falar. Então ela explicou que é um método bem mais puxado que trabalha muito com a questão do equilíbrio e que esses exercícios acabam fortalecendo a musculatura e dando um start pro cérebro perceber como deve dar as ordens, ela não disse com essas palavras, mas foi mais ou menos isso, ela disse que era pra gente dar uma pesquisada na internet e ligar na clínica que fazia pra marcar uma avaliação e vermos o que achávamos. Pesquisei muito na internet e gostei do que li nos blogs das mães de crianças que tinham feito o método, vem gente do Brasil todo pra fazer fisioterapia com eles na Clínica Rehabilitar, então liguei e marquei uma avaliação com o Mig.

Na avaliação elas fazem uma série de exercícios teste e vão dando pontos para a criança em cada um desses exercícios, é uma coisa específica desse método criada pelo Ramon Cuevas, para avaliar a idade motora dos pequenos, então a somatória dos pontos diz a idade motora, lembrando que é uma coisa específica deste método.

Nós levamos o Mig em Março deste ano, ele estava com um ano e um mês, a idade motora dele até que não foi tão ruim, foi pontuado como tendo 8 meses. Pelo que eu me lembre ele já ficava sentado se nós o colocássemos sentado, não precisava de encosto e ele apesar de ainda não conseguir passar para a posição de deitado pra sentado sozinho já tentava ficar de pé com apoio sozinho, mas basicamente daquilo que nós leigos entendemos como evolução motora era só isso. Até para rolar de um lado pra o outro quando deitado, ele tinha dificuldades.

Então ele começou a fazer a terapia todas as sextas, então nós saíamos do Laramara e íamos pra lá. No começo até que ele estava indo bem, com relação a ficar chorando, mas depois disso ele começou a ficar doente direto e a faltar e sempre acabava indo ao hospital e era aquele sofrimento quando voltada para as terapias, ele ficou muito estressado, qualquer pessoa estranha que começasse a manipulá-lo ele já chorava e muito. Ainda mais que este método é bem desafiador, então juntava o medo que ele tinha pra fazer os exercícios que eram bem puxados, mais o medo que ele tinha de em algum momento receber uma agulhada, por conta das idas ao hospital.

Ainda bem que lá ao contrário de muitos terapeutas que ele teve, ele encontrou uma Tia muito paciente e determinada, que soube entender a situação do meu Mig, e também soube ter coração forte para continuar os exercícios, até ele entender, que lá diferente, do hospital e laboratórios de exames, ele não seria espetado por nenhuma agulha. Ela brincou muito com ele para reconquistá-lo, e Graças a Deus após o início do tratamento com o Leucogen (imunomodulador) ele parou de ficar tanto doente, o que colaborou com a diminuição das faltas a terapia.

Por conta de tantas faltas ele foi mais lento nesse período, nas aquisições motoras, mas era visível, era só ter uma seção com a Tia Kelin que ele já chegava em casa e no mesmo dia ou dia seguinte já tentava repetir o exercício, era IMPRESSIONANTE! 

Acho que sem o Medek ele ainda não estaria andando, ah por sinal ele voltou a andar de novo depois da última seção de sexta-feira , está andando que é uma belezinha, e pra vocês terem uma noção, na ultima sexta ela fez um exercício pra treinar ele a ficar de pé sem apoio, porque pra ele ficar de pé pra andar ele sempre ia engatinhando até o sofá ou parece, se apoiava e ficava de pé e desde sexta que ele vinha tentando ficar de pé sem apoio, só forçando o joelhinho, primeiro ficava de cócoras e depois se equilibrava e caia, mas desde ontem está ficando de pé sozinho, ou seja menos de 3 dias depois ele já conseguiu repetir o exercício que treinou, parece meio milagroso assim falando, mas é mesmo.

Sei que com o Mig tudo se torna mais fácil por ele não ter nada neurológico, mas a baixa visão atrapalha muito também e hoje ele já está perto de ganhar alta da fisioterapia, mas eu que vou lá toda sexta e convivo com as mesmas mães, mesmo as crianças que tem algum problema neurológico, como Microcefalia ou paralisia cerebral, nós percebemos uma melhora muito mais rápida do que no método de fisioterapia normal. Embora eu saiba que, cada criança é uma criança e cada método age com cada organismo de forma diferente, mas tudo que eu vi até agora sobre esse método, me surpreendeu de forma muito positiva, e é uma das coisas que eu mais gostaria de divulgar de tudo que eu experimentei com o Mig até hoje, quero sim divulgar, pois acho que outras mães têm o direito de testar de tudo com seus filhos. Têm o direito de conhecer todos os métodos, e todas as alternativas existentes.

Então é isso que eu tenho pra falar sobre o Cuevas Medek e claro por último agradecer eternamente a Tia Kelin e o Ramon Cuevas, inventor do método, que proporcionou ao Mig e a tantas outras crianças uma evolução motora mais acelerada ou até mesmo ganhos motores que algumas crianças jamais teriam e puderam ter através deste método. Uma criança cega ou com baixa visão, só consegue perder o medo e começar a andar por volta dos dois anos à 3 anos, o Mig hoje está com um ano e dez meses e já anda, e eu sei que se ele não tivesse faltado tanto por conta de ter ficado tão doentinho, ele já estaria andando pelo menos com um ano e meio, já que com um ano e sete meses ele começou a andar, mas parou depois que teve que ficar internado.

Agora vai de vez pessoal, tenho certeza disso".

Patrícia, mãe do Miguel Simões.

IMG_6384.JPG

Heloisa Vieira Duarte

 

Data de Nascimento: 11/02/2012

Diagnóstico: Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor

 

" Tia Carol,

É um privilégio quando temos ao nosso lado pessoas tão maravilhosas como você. Os verdadeiros amigos são aqueles que aparecem nas horas difíceis. E você Carol, surgiu como anjo iluminador na vida da Heloisa. Desejamos que você receba em dobro todo o bem que faz  para todas as crianças e que sua vida seja abençoada por vibrações de paz e amor.

Jamais  esqueceremos todo o seu apoio, atenção e carinho que sempre teve com a Heloisa e com nossa família.

Obrigada em especial a você que todos os sábados bem cedinho sempre me espera com um bom dia motivador.

Obrigada à tia Renata e Kelin.

Parabéns a todos pela dedicação".

Mãe da Heloisa Diarte

bottom of page